Igu Krieger é artista plástico, arte-educador e produtor cultural brasiliense. Com 31 anos de idade, é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília/UnB, graduando em Licenciatura em Arte Visuais como complementação pedagógica e especializando em Pedagogia Griô.
O artista possui pesquisa com múltiplas linguagens e suportes, com foco em desenho, pintura, instalação e performance. Se interessa por questões pictóricas envolvendo materialidade têxtil e elementos naturais.
Participou como artista expositor em exposições e feiras de arte, como: Limiar de Lugar Algum, no Museu Nacional da República e Ondeandaaonda III, no Espaço 508 Sul; SP-Arte Viewing Room, Feira de Arte Goiás e Feira Brasília de Arte Contemporânea, com obras selecionadas para wishlist do Museu Nacional da República. Realizou sua primeira exposição individual em 2023, intitulada "Aterrar o Chão, Recolher Horizontes".
Integrou programas educativos em instituições como Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, como supervisor e foi selecionado para o Laboratório Educativo-poético da 3a Edição do BSB Plano das Artes, contemplado pelo FAC - Fundo de Apoio à Cultura em 2021.
Atualmente é educador-idealizador do projeto Arte Mateira - metododologia em Arte adotada pela Casa de Cultura Casa Jasmim e Mafagafo Escola da Primeira Infância; professor de Artes nos ensinos infantil e fundamental I no Colégio Moraes Rêgo; e facilitador de oficinas formativas no MAB - Museu de Arte de Brasília e no Memorial dos Povos Indígenas.
Cascamadas | Vitrine DeCurators | Curadoria Shesna Lyra | Casca de Melaleuca, Tecido Oxford, linha e Acrílica | 2021
Cartografia Mimética da casca de Melaleuca | 160 x 150 cm | linha bella fina sobre aramado de ferro | 2021
Nº5 - Série Cascamadas | 55 X 42 cm | Acrílica sobre casca de Melaleuca | 2021
Nº1 - Série Cascamadas | 55 X 42 cm | Acrílica sobre casca de Melaleuca | 2021
Nº2 - Série Cascamadas | 55 X 42 cm | Acrílica sobre casca de Melaleuca | 2021
Nº3 - Série Cascamadas | 55 X 42 cm | Acrílica sobre casca de Melaleuca | 2021
Nº4 - Série Cascamadas | 55 X 42 cm | Acrílica sobre casca de Melaleuca | 2021
Bordado sobre casca de árvore Melaleuca | 45 x 25 cm | 2020
Sem título | tecido sobre fragmento de cadeira | sd | 2020
Pra verde qual é – Série Camelô | Óleo sobre tela | 112x81cm | 2019
Sapatilhas – Série Camelô | 150x150cm | Óleo sobre tela | 2019
Los pares de calcetines – Série Camelô | 80x100cm | Óleo sobre tela | 2019
“Meio Mondrian Meio Parangolé = Pintura”, Wagner Barja.
Registro Matheus Lucena
Lavanderia é lugar onde se lava, seca e passa roupas. Se tira e apaga dos vestuários os pigmentos e marcas das ações em uso.
A sequência de foto-performance faz uma narrativa sequencial que tem como protagonista a roupa azul – uniforme utilizado pelos operários de obra.
As ações foram registradas durante a residência artística Obra-arquivo MAB no Museu de Arte de Brasília em 2019 com a curadoria de Cinara Barbosa e coordenação de Gisel Carriconde em parceria com o FAC - Fundo de Apoio a Cultura. A residência se passou durante a reforma de reinauguração do Museu que tem suas portas fechadas desde 2007.
A narrativa têm como início o trajeto do vestuário em contato com a máquina de furar terra para construção do alicerce, que cava, em centrífuga, feito máquina de lavar roupas.
A roupa limpa ao ser lavada com terra segue contaminada no rio de lama escoada da máquina.
O corpo a veste para se estender no varal sob o sol. Lama na roupa é marca de encontro, de contato do trabalho. É memoria que se faz presente em lama-arquivo e roupa-arquivo.
A vulnerabilidade da roupa frente ao tempo espera que o sol dê forma a lama impregnada nela. O tempo traz os ventos que sopram poeira e deixa craquelar a forma da pele seca.
É momento de recolher. O corpo se despe da roupa com a terra e a guarda no vestiário de obra. Arquiva em armários a camisa, botas, capacete e as marcas do trabalho que não mais será visto.
Link da vídeo-performance Trecho em Obras - TTN